quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Festival de ópera em projeto numa pedreira de mármore de Vila Viçosa
Um projeto único na Europa, que pretende transformar uma pedreira de mármore num espaço para a realização de um festival de ópera, vai avançar no concelho alentejano de Vila Viçosa, revelou à Lusa hoje fonte da autarquia.
Vila Viçosa prepara-se para desenvolver um projeto “marcante para a cultura nacional e internacional”, apostando na transformação e adaptação de uma pedreira, situada a escassos quilómetros do centro histórico da vila, numa “verdadeira sala de espetáculos ao ar livre”, explicou a mesma fonte.
O festival lírico, com repertório de ópera, segundo a autarquia, deve arrancar em julho de 2011, “dando corpo a um projeto que figurará como um dos poucos no mundo, e, sem dúvida, como único em Portugal”.
“Este vai ser um espetáculo único, algo completamente diferente do que estamos habituados a assistir no nosso país”, considerou hoje o presidente do município de Vila Viçosa, Luís Caldeirinha Roma, em declarações à Agência Lusa.
“Estamos expectantes e desejamos ver esta iniciativa consolidada neste território de excelência que é Vila Viçosa”, realçou.
Situada na estrada que liga Vila Viçosa a Bencatel, a pedreira já inativa, vai ser adaptada para acolher, nos meses de verão, um espetáculo lírico singular, num espaço único que alia beleza natural, condições acústicas excecionais e um repertório de ópera.
“Este é um projeto que pretende aproveitar uma infraestrutura com uma beleza inerente extraordinária e criar cultura a partir daí, desenvolvendo no Alentejo um festival que tem, inegavelmente, uma dimensão europeia”, garantiu Laureano Carreira, mentor da iniciativa.
Lusa/Tudoben
Barragem de Alqueva
O turismo de luxo no Alqueva vai receber os primeiros turistas em 2012, ano em que será concluída a primeira fase do Parque Alqueva.
O Parque Alqueva é o primeiro projecto a iniciar obra de um total de seis empreendimentos turísticos previstos para as margens de Alqueva.
O projecto de Roquette será construído nas próximas duas décadas em três herdades do concelho de Reguengos e irá gerar um total de 2103 postos de trabalho. Os restantes cincos projectos irão criar mais de 700 oportunidades de emprego.
Patrícia Gonçalves nº11 11ºD
Câmara de Moura cria laboratório para desenvolver novas tecnologias de energia solar
Moura, Beja – Um laboratório de investigação para estudar, desenvolver, verificar e certificar novos produtos e tecnologias para aproveitar energia solar foi hoje inaugurado em Moura, concelho onde funciona a maior central solar do mundo.
O laboratório na área da energia fotovoltaica, criado pela empresa municipal Lógica, está instalado no Parque Tecnológico de Moura, dedicado à investigação e criação de empresas do sector das energias renováveis.
O laboratório vai “apoiar a indústria ibérica do sector da energia fotovoltaica, através do desenvolvimento, apoio à construção, verificação e controlo de qualidade de novos equipamentos e produtos”.
Um processo que já está “em curso” e deverá ficar concluído “em setembro deste ano”, estimou, explicando que se o laboratório for acreditado como entidade certificadora irá entrar numa “área estratégica com futuro e um mercado significativo em termos globais”.
A Lógica foi criada para gerir parte do fundo social atribuído à Câmara de Moura com a instalação da maior central solar do mundo no concelho, perto da aldeia de Amareleja.
A funcionar desde o final de 2008, a Central Solar Fotovoltaica de Amareleja, com uma capacidade total instalada de 46,41 megawatts, vai produzir anualmente 93 gigawatts/hora de energia durante 25 anos.
Lusa/Tudoben
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
As ondas destruíram casas na ilha da Fuseta
A ondulação com cerca de cinco metros de altura aliada às marés vivas provocou na madrugada de Terça-feira a destruição de cinco casas na ilha da Fuseta e parte do cordão dunar na ilha de Faro. A estrada teve que ser cortada ao trânsito, a câmara de Faro e a Policia Marítima removeram as pedras, pedregulhos e areia com retroescavadoras.
Esta ondulação deve-se às consequências de urbanização desorganizada do cordão dunar desde há 50 anos.
Sara Silva 11ºD
Mineiros em greve por aumento de subsídio
Funcionários descontentes com Somincor, empresa concessionária da mina de Neves-Corvo
Os trabalhadores da mina de Neves-Corvo, em Castro Verde, iniciaram esta terça-feira uma greve de duas horas, no começo de cada turno. Em causa, está a reivindicação por um aumento do subsídio de fundo dos funcionários da Somincor, a concessionária da mina.
«O pré-aviso de greve cobre todos os trabalhadores da empresa, mas o descontentamento é maior entre os que trabalham no fundo da mina», admitiu o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira (STIM), Jacinto Anacleto, em declarações à Lusa. O sindicalista considera que a paralisação «é a única forma de contrariar a postura intransigente que a administração da Somincor tem adoptado em relação às reivindicações dos trabalhadores».
Fonte : http://www.tvi24.iol.pt/economia/mineiros-mina-greve-somincor/1139692-4058.html
Cátia Gonçalves 10ºD
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Sabias que...
Portugal incluindo o arquipélagos da Madeira e dos Açores tem cerca de 10.529.255 pessoas, e por cada quilometro quadrado há cerca de 144 pessoas?
E que em 2007, pela primeira vez desde 1918 o número de mortos registados em Portugal foi superior ao de nascimentos? Nasceram 102 492 e morreram 103 512!
Pois é, Portugal está cada vez mais envelhecido, há cada vez mais idosos e menos crianças pois nao há renovação de gerações, por isso há que incentivar os casais a terem mais um filho pelo menos.
Pensem nisto o futuro está nas nossas mãos.
Catarina Pinto 10ºD
E que em 2007, pela primeira vez desde 1918 o número de mortos registados em Portugal foi superior ao de nascimentos? Nasceram 102 492 e morreram 103 512!
Pois é, Portugal está cada vez mais envelhecido, há cada vez mais idosos e menos crianças pois nao há renovação de gerações, por isso há que incentivar os casais a terem mais um filho pelo menos.
Pensem nisto o futuro está nas nossas mãos.
Catarina Pinto 10ºD
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Praia de gelo
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Sismo 1755
O sismo fez-se sentir na manhã de 1 de Novembro de 1755 às 9:30ou 9:40 da manhã, dia que coincide com o feriado do Dia de Todos-os-Santos.
O epicentro não é conhecido com precisão, havendo diversos sismólogos que propõem locais distanciados de centenas de quilómetros. No entanto, todos convergem para um epicentro no mar, entre 150 a 500 quilómetros a sudoeste de Lisboa. Devido a um forte sismo, ocorrido em 1969 no Banco de Gorringe, este local tem sido apontado como tendo forte probabilidade de aí se ter situado o epicentro em 1755. A magnitude pode ter atingido 9 na escala Richter.
Relatos da época afirmam que os abalos foram sentidos, consoante o local, durante entre seis minutos a duas horas e meia, causando fissuras enormes de que ainda hoje há vestígios em Lisboa. O padre Manuel Portal é a mais rica e completa fonte sobre os efeitos do terramoto, tendo descrito, detalhadamente e na primeira pessoa, o decurso do sismo e a vida lisboeta nos meses que se seguiram. A intensidade do sismo em Lisboa e no cabo de São Vicente estima-se entre X-XI na escala de Mercalli. Com os vários desmoronamentos os sobreviventes procuraram refúgio na zona portuária e assistiram ao recuo das águas, revelando o fundo do mar cheio de destroços de navios e cargas perdidas. Poucas dezenas de minutos depois, um tsunami, que actualmente se supõe ter atingido pelo menos seis metros de altura, havendo relatos de ondas com mais de metros, fez submergir o porto e o centro da cidade, tendo as águas penetrado até 250 metros. Nas áreas que não foram afectadas pelo tsunami, o fogo logo se alastrou, e os incêndios duraram pelo menos cinco dias. Todos tinham fugido e não havia quem o apagasse.
Cátia Sousa 11ºD
O epicentro não é conhecido com precisão, havendo diversos sismólogos que propõem locais distanciados de centenas de quilómetros. No entanto, todos convergem para um epicentro no mar, entre 150 a 500 quilómetros a sudoeste de Lisboa. Devido a um forte sismo, ocorrido em 1969 no Banco de Gorringe, este local tem sido apontado como tendo forte probabilidade de aí se ter situado o epicentro em 1755. A magnitude pode ter atingido 9 na escala Richter.
Relatos da época afirmam que os abalos foram sentidos, consoante o local, durante entre seis minutos a duas horas e meia, causando fissuras enormes de que ainda hoje há vestígios em Lisboa. O padre Manuel Portal é a mais rica e completa fonte sobre os efeitos do terramoto, tendo descrito, detalhadamente e na primeira pessoa, o decurso do sismo e a vida lisboeta nos meses que se seguiram. A intensidade do sismo em Lisboa e no cabo de São Vicente estima-se entre X-XI na escala de Mercalli. Com os vários desmoronamentos os sobreviventes procuraram refúgio na zona portuária e assistiram ao recuo das águas, revelando o fundo do mar cheio de destroços de navios e cargas perdidas. Poucas dezenas de minutos depois, um tsunami, que actualmente se supõe ter atingido pelo menos seis metros de altura, havendo relatos de ondas com mais de metros, fez submergir o porto e o centro da cidade, tendo as águas penetrado até 250 metros. Nas áreas que não foram afectadas pelo tsunami, o fogo logo se alastrou, e os incêndios duraram pelo menos cinco dias. Todos tinham fugido e não havia quem o apagasse.
Cátia Sousa 11ºD
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
"Catástrofe no Haiti
"É uma catástrofe! Todos os hospitais e morgues estão lotados", disse esta noite Préval, que nas suas primeiras declarações, ao início do dia, estimou que tivessem morrido "milhares de pessoas", qualificando como "inimaginável" o cenário em Port-au-Prince. “Há muitas escolas com pessoas mortas debaixo dos escombros”, disse o Presidente ao início do dia.
O receio de Préval foi depois repetido pelo primeiro-ministro, em declarações à CNN, estimando a morte de pelo menos 100 mil pessoas.
As infra-estruturas de transportes, comunicações, água, electricidade e hospitalares ficaram destruídas. Há um só hospital a funcionar em pleno. Um terço da população do país precisa de ajuda, segundo a Cruz Vermelha.
Segundo os repórteres da France Presse, corpos de vítimas mortais amontoam-se junto aos destroços das casas de Port-au-Prince, devastada ontem por um sismo que destruiu milhares de casas particulares e edifícios públicos, entre os quais o palácio presidencial. Os sobreviventes usam tudo o que podem para retirar pessoas que ficaram presas pelos destroços. Os mortos estão a ser empilhados nas ruas e cobertos com lençóis.
Os detentores dos dois principais cargos do Estado – Presidente e primeiro-ministro – sobreviveram, mas há outras figuras de revelo na sociedade haitiana que não escaparam, como o Arcebispo de Port-au-Prince, Joseph Serge Miot, principal figura da Igreja Católica no Haiti. O corpo de Joseph Serge Miot foi encontrado por outros missionários, diz a BBC, citando a AP.
Catarina Espincho 10ºD
O receio de Préval foi depois repetido pelo primeiro-ministro, em declarações à CNN, estimando a morte de pelo menos 100 mil pessoas.
As infra-estruturas de transportes, comunicações, água, electricidade e hospitalares ficaram destruídas. Há um só hospital a funcionar em pleno. Um terço da população do país precisa de ajuda, segundo a Cruz Vermelha.
Segundo os repórteres da France Presse, corpos de vítimas mortais amontoam-se junto aos destroços das casas de Port-au-Prince, devastada ontem por um sismo que destruiu milhares de casas particulares e edifícios públicos, entre os quais o palácio presidencial. Os sobreviventes usam tudo o que podem para retirar pessoas que ficaram presas pelos destroços. Os mortos estão a ser empilhados nas ruas e cobertos com lençóis.
Os detentores dos dois principais cargos do Estado – Presidente e primeiro-ministro – sobreviveram, mas há outras figuras de revelo na sociedade haitiana que não escaparam, como o Arcebispo de Port-au-Prince, Joseph Serge Miot, principal figura da Igreja Católica no Haiti. O corpo de Joseph Serge Miot foi encontrado por outros missionários, diz a BBC, citando a AP.
Catarina Espincho 10ºD
O maior lago artificial da Europa
Dos arredores de Elvas até aos de Portel estende-se a albufeira de Alqueva, a maior da União Europeia e que veio abrir novas perspectivas ao turismo regional. As obras de Alqueva prolongaram-se durante mais de duas décadas, dada a dimensão deste projecto e os impactos que, inevitavelmente, teria. Contudo, a partir de 2002 entrou-se numa fase irreversível, com o início do enchimento da barragem.
Actualmente, o Alqueva constitui o maior lago artificial da Europa, estendendo-se ao longo de 80 km do curso do Guadiana, entre o paredão (situado a leste de Portel) e a Ponte da Ajuda, a sul de Elvas. São 250 km2 de espelho de água que modificaram fortemente esta zona do Alentejo. Foram submersos dezenas de moinhos tradicionais e açudes, para além do castelo romano da Lousa. A aldeia da Luz, na margem esquerda, teve de ser reconstruída a uma cota superior, tendo sido criado um museu evocativo da antiga povoação.
Este gigantesco lago vai valorizar a situação de uma série de povoações que, agora, passaram a ter uma frente ribeirinha. Embora a finalidade primordial desta água seja a rega e o abastecimento público, há uma vertente de turismo náutico que está a ser desenvolvida, existindo já embarcações a fazer cruzeiros no Grande Lago. Por outro lado, perspectiva-se algum desenvolvimento da hotelaria e da restauração, para além do turismo de natureza, dada a quantidade de trilhos ribeirinhos que se torna possível percorrer, sempre com vista para o, agora cheio, vale do Guadiana.
A zona envolvente desta albufeira inclui vestígios históricos de primeira grandeza, como sejam a Anta do Olival da Pega, o Menir da Rocha dos Namorados, a fortaleza seiscentista de Juromenha, os castelos medievais do Alandroal, Terena, Monsaraz e Mourão e a Torre do Esporão. Uma palavra especial para o burgo amuralhado de Monsaraz, erguido no alto de uma colina e que chegou aos nossos dias num grau de conservação e com uma autenticidade que espantam o visitante. Em todas estas fortificações, se a vista já era boa, agora com o vasto espelho de água de Alqueva à frente, as perspectivas tornam-se verdadeiramente deslumbrantes.
Andreia Moreira 10ºD
Sismo Haiti
O sismo do Haiti de 2010 foi um terremoto catastrófico que teve seu epicentro a cerca de 25 quilômetros da capital haitiana, Porto Príncipe, e foi registrado às 16h 53min 10s do horário local (21h 53min 10s UTC), na terça-feira, 12 de janeiro de 2010.
O abalo alcançou a magnitude 7,0 Mw e ocorreu a uma profundidade de 13 km.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos registrou uma série de pelo menos 33 réplicas sismológicas, 14 das quais eram de de magnitude 5,0Mw a 5,9Mw.
O Comité Internacional da Cruz Vermelha estima que cerca de três milhões de pessoas foram afetadas pelo sismo; o Ministro do Interior Haitiano Paul Antoine Bien-Aimé, atecipou em 15 de janeiro que o desastre teria tido como consequência a morte de 100 000 a 200 000 pessoas.
O terremoto causou grandes danos a Port-au-Prince, Jacmel e outros locais da região.
Milhares de edificações, incluindo os elementos mais significativos do património de Porto Príncipe - o Palácio Presidencial, o edifício do Parlamento, a Catedral de Notre-Dame de Port-au-Prince -, a principal prisão do país, e todos os hospitais, foram destruídas ou gravemente danificadas.
Muitos países responderam aos apelos pela ajuda humanitária, prometendo fundos, expedições de resgate, equipas médicas e engenheiros.
Sistemas de comunicação, transportes aéreos, terrestres e aquáticos, hospitais, e redes elétricas foram danificados pelo sismo, o que dificultou a ajuda nos resgates e de suporte; confusões sobre o comando das operações, o congestionamento do tráfego aéreo, e problemas com a priorização de voos dificultou ainda mais os trabalhos de socorro. Necrotérios de Port-au-Prince foram rapidamente esmagados; o governo haitiano anunciou em 21 de janeiro que cerca de 80 000 corpos foram enterrados em valas comuns.
Com a diminuição dos resgates, as assistências médicas e sanitárias tornaram-se prioritárias. Os atrasos na distribuição de ajuda levaram a apelos raivosos de trabalhadores humanitários e sobreviventes, e alguns furtos e violências acidentais foram especulados.
Juliana 11ºD
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